Não
me interessa debater com os cultuadores de mito sobre a existência ou não de um
deus. Por outro lado, gosto de questionar o caráter e a conduta contraditórios desses
que creem num deus infinitamente bondoso. Malgrado sua crença, continuam a
falar mal dos outros, a mentir para os outros, a invejar os outros, a lograr os
outros (nos negócios mundanos), a espezinhar os outros...
Não mais aceito a desculpa de que o homem é
falho. O falso arrazoado visa proteger a própria crença de que o homem é feito
imagem e semelhança de um deus infinitamente bondoso. Ninguém é perfeito, no
entanto perfectível, capaz de melhorar seu caráter e sua conduta, evoluir
eticamente.
O mal nessas pessoas que conheço muito bem,
não se limita à maledicência, à mentira, à inveja, à falcatrua, ao espezinhar,
à maldade... mas é acrescido da crença num deus infinitamente bondoso, que as
fez assim, falhas, contumazes no erro.
O teísmo é um subterfúgio, que serve para
aliviar tais pessoas do sentimento de culpa, da má consciência... salvo-conduto
para persistir no erro. A exposição ao ridículo que fazem de seu deus infinitamente
bondoso é proporcional à própria hipocrisia.
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