"PECADOS" DE GIORDANO BRUNO
(Por que não sou católico?)
Giordano Bruno foi um padre e filósofo
italiano, queimado na fogueira em 19 de fevereiro de 1600 pela Igreja Católica.
Seus “pecados”: apontar incoerências em Aristóteles, aproximar-se do arianismo
(fé segundo a qual a Trindade era uma invenção humana) e, principalmente, por
ler obras de místicos e alquimistas.
Bruno representa o mais famoso dos
hereges (de uma lista muito extensa de) condenados pela “Santa” Inquisição.
Bruxas não existem, todavia, mais de 40 mil mulheres foram mortas pela Igreja
Católica com acusação de bruxaria.
Depois de matar muita gente, o
catolicismo passou esse poder assassino ao islã, cuja literatura prega que “o
Paraíso fica à sombra da espada”.
Nascido numa família católica, acreditei
na religião (que me fez confessar um pecado aos sete anos de idade). Ainda bem
que a abandonei na juventude, a partir do conhecimento de História, não
bastasse o conhecimento de outras ciências e de Filosofia.
Ao escrever e publicar sobre esse
assunto, não penso ser falta de respeito com os católicos (ampla maioria da
sociedade a que pertenço). A História é que deveria ser acusada de falta de
respeito, da mesma forma que outras ciências e que a Filosofia.
Uma coisa que me causa certa indignação
é como as pessoas se agarram a uma religião, usando o pouco de razão que
desenvolveram naturalmente para justificar (racionalizar) as próprias crenças.
Sugiro a essas pessoas que leiam História, a
história da Igreja Católica, a história de Giordano Bruno.