A vida pode ser comparada a um caminho (em que aprendemos a caminhar, em que caminhamos livremente e em que poderemos chegar a um destino porventura). Não é um caminho reto, único, seguro, todavia. Ele próprio se bifurca a cada tempo e espaço, exigindo da gente uma escolha. Isso é que dá à vida um caráter inexorável (para não dizer trágico).
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
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Proposta de aula redacional
A maioria dos concursos no Brasil continua a exigir conhecimentos
linguísticos (da gramática à produção textual). O caráter eliminatório da redação obriga o candidato a se preparar
para elaborá-la, de acordo com um dos modelos pensados para o gênero.
O ensino regular não tem sido suficiente para o preparo técnico e
prático do estudante, forçando-o a frequentar aulas particulares, ministradas pelos próprios professores
da escola básica algumas vezes. Independentemente do método que eles utilizam em sala, ainda falta
a contrapartida necessária do aluno: leitura, acesso aos temas que demandam reflexão. Ao
se inscrever para um concurso, todavia, o candidato corre atrás das mídias que
disponibilizam textos sérios, onde se encontra registrada a descrição correta dos
fatos, a abordagem reflexiva ou o conhecimento consagrado pela ciência sobre determinado
assunto.
Em vista do exposto acima, resolvo lançar mão de minhas páginas
digitais (Blog e Facebook), nas quais poderei oferecer algumas dicas para a produção de textos dissertativos, especialmente a redação para
concursos.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
AMOR
O brilho dos meus olhos vem de ti,
Amor (a me tomar inteiramente).
Há longo tempo te sabia ausente,
que com espanto te reconheci.
Agora, dentro do meu ser, aqui
te constituis num outro ser presente,
tão cálido, sensível, diligente...
A te sentir o que jamais senti.
Amor, tens alma e corpo de mulher,
que me despertam ávidos desejos
de te tocar toda hora, de te ter
no escuro ou na clareza meridiana
(onde te possa dar milhões de
beijos).
Tens nome para te chamar: Bibiana.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
DROGA: UM PARADOXO
Os presídios
encontram-se superlotados com traficantes de droga, com assassinos ligados ao
tráfico, entre outros.
Essas instituições penais existem para isolar indivíduos
ruins da sociedade, impedi-los que pratiquem seus crimes.
Tal impedimento não
mais ocorre nos presídios brasileiros, de onde emanam as ordens para fora.
Indivíduos em liberdade, não criminosos, todavia, continuam a consumir drogas.
Assim surge o paradoxo (ou aporia de cunho sociológico): o consumidor existe,
porque existe o traficante; ou o traficante existe, porque existe o consumidor?
Verdadeira a primeira alternativa, bastaria prender todos os traficantes,
tornando-os incomunicáveis, e a droga não mais estaria disponível para atender
a demanda.
Verdadeira a segunda, não haveria presídios suficientes para
interromper o fluxo tráfico-consumo.
Não há dúvida de que surgirão novos
traficantes, enquanto houver consumidor.
O único “pensador” a responder sobre o
paradoxo acima foi Pablo Escobar, jogando na cara daqueles que o caçavam, os
norte-americanos, “enquanto houver um mercado consumidor, tudo faremos para
abastecê-lo”.
Por que, então, o estado (com a aquiescência da sociedade) atua
como se a primeira alternativa fosse a certa, não conseguindo êxito tampouco em
dar solução ao problema.
No Brasil, cada vez mais fica evidente a
promiscuidade entre presos e cidadãos livres.
Estado e sociedade degeneram a
olhos vistos.
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