quinta-feira, 24 de novembro de 2016

FEIRA DO LIVRO

Hoje estive na Livraria Inove, onde comprei o livro A arte de questionar, de A. C. Grayling (filósofo britânico).
Perguntei ao Miguel sobre a feira, e ele me respondeu (sem esconder a desolação) que vendera pouco, bem abaixo das anteriores. Ao contrário do noticiado, as vendas tiveram uma queda muito acima dos 19% (apresentada na Feira do Livro de Porto Alegre).
Em razão do (re)lançamento do meu livro, acompanhara as duas últimas horas de domingo, e o movimento de pessoas que visitavam a Estação era desoladamente pequeno. A prova disso, mais uma vez me foi dada pelo Miguel: venderam-se menos livros no domingo do que na quarta-feira (por ocasião da abertura).
Malgrado a vontade e o trabalho dos organizadores, os santiaguenses continuam lamentavelmente sem o gosto pela leitura.
Penso que duas causas externas também contribuíram para a queda generalizada na venda no ano corrente: a crise econômica (real ou aparente) e a internet móvel. Se aquela tira o dinheiro do consumidor, esta tira-lhe o tempo (que seria dedicado à leitura).

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