O
petismo no Brasil, depois de se constituir num movimento arrivista,
transforma-se, por um processo que a Psicanálise denomina de internalização, numa forma de credo.
Não
se trata mais de convicção político-partidária, mas de fé, tão ou mais radical
que a professada pelos fundamentalistas religiosos.
O
séquito de lulistas, adiantando-se a uma desmitificação indesejável de seu
ídolo, reage no ciberespaço (discursivamente) e na rua (com ações violentas),
vestindo-o com uma inocência deslavadamente falsa.
O
fenômeno social, autoalienador, envolve intelectuais e semianalfabetos, aqueles
gestados nas universidades públicas e estes condicionados pela propaganda.
Entre uns e outros, uma militância dogmatizada e turrona.
A
igreja levantada pelo petismo mantem-se
aberta até 2018, na esperança da volta de seu “sebastião”.
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