quinta-feira, 22 de setembro de 2016

CREDO PETISTA

O petismo no Brasil, depois de se constituir num movimento arrivista, transforma-se, por um processo que a Psicanálise denomina de internalização, numa forma de credo.
Não se trata mais de convicção político-partidária, mas de fé, tão ou mais radical que a professada pelos fundamentalistas religiosos.
O séquito de lulistas, adiantando-se a uma desmitificação indesejável de seu ídolo, reage no ciberespaço (discursivamente) e na rua (com ações violentas), vestindo-o com uma inocência deslavadamente falsa.
O fenômeno social, autoalienador, envolve intelectuais e semianalfabetos, aqueles gestados nas universidades públicas e estes condicionados pela propaganda. Entre uns e outros, uma militância dogmatizada e turrona.  
A igreja levantada pelo petismo mantem-se aberta até 2018, na esperança da volta de seu “sebastião”.

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