segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CARREIRAS/ELEIÇÕES


A paixão pela política chega ao seu clímax nestes dias, momento em que os debates se acirram com os candidatos no partidor e a massa de eleitores alinhada ao longo do andarivel. A agitação é geral, comparável às carreiradas de outros tempos. 
No domingo, com os parelheiros/candidatos em suas caixas/partidos, ocorrerá a largada. A velocidade de cada um deles será determinada pelo número de apostas/votos, hoje verificado eletronicamente. Em vista desse uso tecnológico, o resultado se saberá no final da tarde. 
A maioria dos apostadores/eleitores é convicta em quem apostar/votar, embora não consiga justificar tal convicção. 
O gosto pelas carreiras, a fé nesta ou naquela religião, a torcida para este ou aquele time de futebol, entre outras idiossincrasias, são decorrentes da instintualidade característica da grei humana. A razão ainda não consegue controlá-la, absolutamente. 
Para uma minoria, em contrapartida, a escolha recai no parelheiro/candidato que está à frente nas apostas/pesquisas. Estas são indesejáveis, na medida em que influenciam quem joga/vota nos favoritos. 
Mesmo que não se ganhe dinheiro com as eleições, diferentemente das corridas de cavalo, ganha-se o status da representatividade. A democracia é o ideal que move a paixão pela política, cuja culminância acontece neste dia 2 de outubro. 
Tão ou mais exaltados que a média dos brasileiros, encontram-se os santiaguenses. 
Boa sorte a todos (o que é prática e tecnicamente impossível).

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