terça-feira, 28 de junho de 2016

ÉTICA NO TRÂNSITO



Algumas regras são obrigatórias no trânsito, como a sinalizada pela placa de “PARE”. Ela impõe a pronta observância de seu significado ao condutor de veículo – em todo cruzamento de uma coletora com uma arterial. Antes de ingressar na via com maior fluxo, a parada é uma obrigação, um imperativo moral que deve ser internalizado. Há motoristas que não param, lançando-se num espaço sem controle, em que se torna possível o acidente. A lógica no trânsito é racional, frequentemente ultrapassada pelas pulsões ou pelo estresse. Ao ingressar na arterial, o condutor deve fazê-lo de tal forma que o veículo da preferência não tenha que forçosamente diminuir sua velocidade ou até mesmo parar. Não apenas os condutores, mas também os pedestres incorrem neste erro: entrar na faixa de segurança (ou fora dela) no momento de fluxo intenso. Em noventa e nove vírgula nove por cento dos casos, o condutor diminui a marcha, para e espera o pedestre (cheio de direitos) atravessar a rua. Em zero vírgula um por cento dos casos há o risco de atropelamento. A estatística, ainda que imprecisa, confirma a lógica expressa acima, baseada no movimento mais ou menos regular de pessoas no trânsito.

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Não pretendo ser exemplo de comportamento correto para ninguém. Todavia, como pedestre, atravesso a rua no momento em que o fluxo de veículos diminui e, como condutor, diminuo a marcha e paro o veículo, quando alguém atravessa a rua despreocupadamente.

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