Na
semana que passou, participei de uma excursão a Buenos Aires. Ainda não
conhecia essa cidade argentina, malgrado sua relativa proximidade com o Rio
Grande do Sul (674 km de Uruguaiana).
Ao longo de quatro dias, vivi a aventura de passear pela capital portenha, cuja primeira fundação ocorreu em 1536.
Uma das medidas acertadas que tomei foi trocar o celular (o qual deixei na gaveta do criado-mudo) por uma câmera fotográfica. O aparelho de telefonia móvel dispõe de câmera, obviamente, mas a câmera ortodoxa não acessa à Internet, sem Facebook, WhatsApp e outras redes ou aplicativos.
A propósito, o envolvimento de alguns integrantes do grupo excursionista com seus aparelhinhos inquietantemente luminosos, não tenho dúvida, comprometeu boa parte do tempo dedicado ao turismo (puro e simples). A selfie é a prova incontestável de que a pessoa quer ver a si mesma em primeiro lugar, transformando o motivo que caracteriza o ponto visitado em mero pano de fundo.
Penso que essa forma de narcisismo já constitua um subproduto cultural da chamada Nova Era.
Buenos Aires pertence a um tempo anterior à modernidade líquida (com seus excessos de subjetividades e direitos individuais). Ela é cosmopolita, universal, cercada pela grandeza sublime do Rio da Prata (por um lado) e pelas planuras continentais (por outro). Avenidas largas e arborizadas, monumentos históricos, edifícios belíssimos, livrarias, cafés, tanguerias…
Assim a conheci, encantadoramente guapa.
Ao longo de quatro dias, vivi a aventura de passear pela capital portenha, cuja primeira fundação ocorreu em 1536.
Uma das medidas acertadas que tomei foi trocar o celular (o qual deixei na gaveta do criado-mudo) por uma câmera fotográfica. O aparelho de telefonia móvel dispõe de câmera, obviamente, mas a câmera ortodoxa não acessa à Internet, sem Facebook, WhatsApp e outras redes ou aplicativos.
A propósito, o envolvimento de alguns integrantes do grupo excursionista com seus aparelhinhos inquietantemente luminosos, não tenho dúvida, comprometeu boa parte do tempo dedicado ao turismo (puro e simples). A selfie é a prova incontestável de que a pessoa quer ver a si mesma em primeiro lugar, transformando o motivo que caracteriza o ponto visitado em mero pano de fundo.
Penso que essa forma de narcisismo já constitua um subproduto cultural da chamada Nova Era.
Buenos Aires pertence a um tempo anterior à modernidade líquida (com seus excessos de subjetividades e direitos individuais). Ela é cosmopolita, universal, cercada pela grandeza sublime do Rio da Prata (por um lado) e pelas planuras continentais (por outro). Avenidas largas e arborizadas, monumentos históricos, edifícios belíssimos, livrarias, cafés, tanguerias…
Assim a conheci, encantadoramente guapa.
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