sexta-feira, 13 de maio de 2016

LIVROS SAGRADOS?

O conhecimento desmi(s)tifica. 
Nenhum dos chamados livros sagrados resiste a um estudo histórico de sua produção sem perder a sacralidade. Desde muito, diz-se que a BÍBLIA e o CORÃO (para citar os exemplos mais conhecidos) foram ditados por um deus. A crença inicial da revelação foi aceita paulatinamente como verdade absoluta, o que levou a mi(s)tificar os próprios livros.
Caro leitor, você tem condições de pôr à prova a tese acima (que publico de uma forma implícita em minhas Considerações neoateístas). Ofereça o Corão a um cristão evangélico, dizendo-lhe que o livro é sagrado, ditado por Deus etc. Mesmo que seu interlocutor afirme respeitar o livro sagrado do Islã, ele jamais o preferirá a Bíblia. No fundo, o cristão terá suas dúvidas sobre a sacralidade do Corão, principalmente se você tiver o cuidado de iluminar os 164 versículos jihadistas. A recíproca também é verdadeira: um muçulmano fundamentalista não tomará a Bíblia como uma literatura cem por cento revelada. Ainda mais se você iluminar certas passagens como 
Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um a seu amigo e cada um a seu vizinho.
Não posso conceber um deus que ordenaria o massacre de milhares de inocentes, apenas por expressar outra crença. 
Tais crentes não abandonarão sua crença no seu livro, malgrado as diferenças consideráveis de conteúdo. Pelo contrário, fazem guerras entre si para impôr sua religião. A História o confirma, mas é necessário conhecê-la verdadeiramente.
Obviamente, não basta só o conhecimento de História para assegurar que os livros sagrados foram organizados por homens. 

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