quarta-feira, 20 de abril de 2016

GOLPE - UMA MENTIRA

A presidente Dilma sentou pé na mentira, como se esta ganhasse estatuto de verdade em razão do uníssono com que é repetida sem fundamentação. 
Por que uma mentira?
O pedido de impeachment partiu de três juristas: Miguel Reale Jr., Janaína Conceição Paschoal e Hélio Bicudo. Este último, diga-se de passagem, foi ministro interino de João Goulart, fundador do Partido dos Trabalhadores, candidato a senador pelo PT e vice-prefeito de São Paulo pelo PT. 
Para ser golpe, obrigatoriamente, deveria haver um acordo prévio entre os autores acima (que entraram com o pedido de impedimento) e Michel Temer, Eduardo Cunha e outros líderes peemedebistas. 
Houve esse "conluio" prévio? 
Certamente que não. 
Todavia, os arautos do "golpe" passaram a propalá-lo de uma forma mentirosa a partir do acolhimento do pedido na Câmara pelo seu presidente. EC não fez mais que cumprir sua função institucional, ainda legal, malgrado estar indiciado por sua suposta participação em esquema de corrupção. Ele será julgado pelo STF, disto não há dúvida. 
Temer está na berlinda. Não demora, também sofrerá processo de impeachment. Nessas condições, será tempo perdido ele formar um executivo em substituição ao atual. Exceto como formalidade transitória para uma nova eleição. 
Dilma deve renunciar antes de ser impedida oficialmente pelo Senado, quando o processo jurídico não poderá ser tomado como "golpe". 



Nenhum comentário: