segunda-feira, 18 de abril de 2016

A ESSÊNCIA DA FILOSOFIA


Muito ocupado com a conclusão do livro Considerações neoateístas e com os estudos de Filosofia Política para a prova da UNISUL, não conseguia retomar as leituras à disposição na minha estante especial.
Ontem peguei um livro por acaso, A essência da Filosofia, de Wilhelm Dilthey. Li quase toda a manhã (enquanto preparava o almoço) e parte da tarde (com um olho na transmissão da votação do impeachment):
"O conceito de filosofia tem, então, na escola platônico-socrática uma duplicidade notável. Segundo Sócrates, filosofia não é sabedoria, mas amor à sabedoria e a sua busca... A consciência crítica, que fundamenta em Sócrates, e, mais profundamente do que nele, em Platão, o saber, estabelece ao mesmo tempo limites para si... Nosso saber, porém, permanece, mesmo nesse nível mais elevado, apenas uma hipótese", nunca alcançando, "contudo, o nexo causal, que se estendo desde o bem supremo até as coisas particulares.
"O outro momento, que a filosofia contém segundo o seu conceito socrático-platônico, designa o seu desempenho positivo... Filosofia significa a direção para o saber - saber em sua forma mais rigorosa como ciência.  Validade universal, determinação, retorno aos fundamentos legítimos de todas as suposições foram aqui de início destacados como uma exigência a todo e qualquer saber. O que estava em questão, porém, era pôr um fim no jogo sonhador e incessante das hipóteses metafísicas tanto quanto no ceticismo do Entendimento". 
Eis acima o lado negativo e o lado positivo do conceito de filosofia na escola platônico-socrática.

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