domingo, 13 de março de 2016

LIVRARIA DA MENTE(?)


Ao entrar na Livraria da Mente, em Santa Maria, perguntei ao atendente onde encontrar os livros de Filosofia, e ele me informou que eram poucos (na edição de bolso da Martin Claret). 
Na leitura que fiz de alguns títulos à exposição no balcão central, nenhum me chamou a atenção como estudo científico ou como ensaio filosófico. Nas estantes laterais, percebo que metade da loja se subdivide em "religião", "esotéricos", "espíritas" e "autoajuda". Certamente, a demanda por esses assuntos não permite outro layout, o qual reflete o estágio por que passam noventa e nove por cento dos leitores. A livraria só se mantém aberta graças aos livros dispostos nas quatro prateleiras acima identificadas.
Meio entristecido, saio da loja e me sento num dos bancos do Calçadão, onde começo a rascunhar este texto (decidido a incluí-lo nas Considerações neoateístas). Não fosse a escrita, minha saúde mental apresentaria algum problema sem demora. Essa forma de catarse me é necessária quase todo dia. 

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