domingo, 17 de janeiro de 2016

OBSERVADOR REAL

Leio muito. Há três dias acabei a leitura de A morte da fé, de Sam Harris, e já avanço pela centésima página de Quebrando o encanto, de Daniel Dennett. 
Não sou "rato de biblioteca", todavia, na medida em que minha leitura tem estreita relação com a realidade que observo, que analiso. Desses pensadores aprendo a melhorar o estilo de minha escrita. 
Considerações neoateístas está quase pronto. Aliás, nunca o concluirei em razão de sua temática, uma crítica às religiões mais conhecidas.
Há meia hora, fui comprar o jornal da D. Catarina. Mais uma vez, percebo que o salão da Igreja Matriz lota desde ontem. Alguém palestra, e os demais rezam, rezam e rezam. 
Por que as pessoas rezam? 
O que é a oração?
Objetivamente, o ato de orar, natural (Dennett) ou memético (Dawkins), resume-se a um vocativo, a uma intenção de pedir algo a Deus ou de agradecê-lo por algo. 
Anterior a esse ato, há a crença de que Deus é onipresente (onisciente e onipotente). 
Como um observador hipotético, vindo de fora da Terra, compreenderia essa contradição absurda? 
Não interpretem mal minha pretensão, mas agora sou um observador real, com muitos questionamentos em Considerações neoateístas



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