terça-feira, 6 de outubro de 2015

A EDUCAÇÃO: UM MITO MODERNO

Os otimistas, que constituem a maioria neste país, ganham voz quando a decadência em nossa sociedade deixou de ser uma apreensão pessimista, para se tornar factível, real. 
Como o problema é novo para eles, pensam soluções que seriam viáveis, e seus discursos convergem no sentido de realimentar o mito moderno que atende pelo nome de Educação
Num passado recente, poetas, intelectuais, governantes, patriotas e idealistas acreditavam que, por intermédio da educação, construir-se-ia um Brasil pujante, digno de orgulho para a sua gente.
Por volta dos anos setenta, houve uma prática - bastante disciplinada -, que confirmava a crença, o ideal de crescimento. Não demorou, todavia, a disciplina foi abolida, cujo marco que melhor representa o momento orgíaco é a Constituição de 1988. 
A conquista de direitos do cidadão brasileiro coincidiu com os primeiros sintomas do declínio moral. Para evitar o clichê, moralidade com um significado que compreenda a virtude, o bem, os princípios e valores característicos do espírito evoluído - educado.
Em pouco tempo, a educação, qual um bebê vulnerável, foi atingida pelos mesmos males que os otimistas acreditavam ser por ela debelados um dia. 

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