segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

EIS 2015!

As férias passadas, o Carnaval passado, a constituição dos novos governantes passada, faço voz aos que exclamam com certo alívio: Até que enfim, o ano começa! 
O fato que primeiro nos dá conta desse princípio tardio é observado nas ruas: crianças e adolescentes retornam às escolas, enchendo as manhãs e tardes de vivaz energia. 
A temperatura decai ligeiramente, forçando-nos a pôr fim aos veraneios (e a outras vadiagens). Tempo de fechar a carteira e ir para a labuta necessária. 
As perspectivas quanto à economia não são das melhores – a despeito da supersafra  que se aproxima. As dívidas da União, dos estados e dos municípios passam a ser reais, depois de um ano que tudo se fez para camuflá-las (por motivos eleitoreiros). 
A propósito, 2014 foi de brincadeira (de acordo com o que já expressei neste espaço). Uma enganação. Todo dinheiro que saiu dos cofres públicos federais, num oba-oba inacreditável, ia de encontro à queda do crescimento econômico do país. 
Este ano não haverá Copa do Mundo de Futebol, tampouco eleições. À exceção de alguns feriados a mais (que faz a alegria do funcionalismo), devemos pensar e agir com o objetivo de produzir mais. Mais ideias (ainda somos carentes delas), mais trabalho efetivo, mais obras... 
Na polis idealizada por Platão, a qual seria governada por um sábio, todos teriam um ofício especial, do sapateiro ao guardião. 
Santiago, nossa cidade educadora, é o resultado daquilo que idealizamos e do que fazemos para ela. 
Eis 2015!
Às devas.

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