sábado, 29 de junho de 2013

DIVERSOS

Marcos Rolim escreve no caderno Cultura, ZH deste sábado: "Os protestos das ruas e das redes [...] são uma janela aberta para renovar a triste e sufocante política brasileira". 
Esse discurso é contraditório, quando seu seu autor é um dos principais arautos dessa política, participando dela como vereador, deputado estadual e federal pelo PT. 
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Uma das reivindicações dos protestos de rua é pela educação. Também é contraditório que alguém adiante seu voto pela reeleição da presidente Dilma, justificando que a educação vai muito bem. Por que a presidente não anunciou 100% dos royalties do petróleo para a educação antes do povo sair à rua?
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A PROPÓSITO DE REELEIÇÃO, QUALQUER REFORMA POLÍTICA QUE NÃO ACABAR COM ESSE MAL SERÁ INÚTIL.
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Há uma unanimidade nacional: os baderneiros são estranhos, não pertencem ao movimento reivindicatório (e democrático) que ocorre nos últimos dias. Os analistas mais sensatos só não opinam que os manifestantes de rosto coberto são de outro país, de outro planeta. Já estão dizendo que pertencem a outro tempo, o da barbárie. 
A baderna é um fato social. Quem a produz pertence à nossa sociedade. A banalização do crime é uma das consequências do homem civilizado. 

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