sábado, 2 de março de 2013

GIBRAN E EU

Aos oito anos, Gibran abre a porta da casa e sai correndo, ante o temporal prestes a desabar. Sua mãe vai atrás e o repreende. A resposta dele é conhecidíssima: "Eu gosto das tempestades".
À semelhança de Gibran, gosto muito de ouvir o vento, de senti-lo contra minha fronte. Gosto de todos os tipos de vento (à exceção do que sopra do Norte em agosto). Também minha mãe gritava para que eu entrasse antes da chuva. 
Hoje amanheceu ventando em nossa cidade. Para celebrar esse fenômeno natural, publico esta postagem.  

2 comentários:

jorginho da hora disse...

Sem querer rasgar seda, e embora ainda não tenha lido seus livros, acho seus textos muito elegantes. Observo que mesmo quando supostamente indignado vc não perde tal virtude. Acho a indignação uma verdadeira prova de fogo, que pode alterar, mesmo que momentaneamente a elegancia ou refinamento do texto. Qualidade invejável.

jorginho da hora disse...

Ah, só pra não ficar nenhum mal entendido, falo essas coisas pensando nos textos que vc escreveu a respeito de religião: mesmo supostamente indignado, não alterou a elegancia.