segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MIMESIS (EM PLATÃO E ARISTÓTELES)

Na UNISUL, para cada disciplina o aluno deve fazer várias atividades autoavaliativas no final das unidades, uma prova a distância e outra presencial. 
Dia 1º de março, deverei enviar a prova a distância. No dia 8, farei a prova presencial. As questões dessas provas são muito bem formuladas, cada uma abarcando extensão considerável do conteúdo. 
A quarta questão da prova a distância em que me debruço neste momento é a seguinte:
"Na Poética, Aristóteles dá à mimese - arte imitativa - um importante papel tanto para o conhecimento como para a ética-política. Exemplo disto é a definição que ele apresenta de tragédia em VI, 1499b. Eis um aspecto que diferencia o estagirita de seu mestre (Platão). Tendo em mente tal diferenciação do papel da mimese - principalmente a dos poetas trágicos e homéricos - em ambos os pensadores, apresente uma dissertação de trinta (30) a cinquenta (50) linhas, comparando as posições de ambos (5,0 pontos)".
Sobre a mimese em Aristóteles, não tive problema de ler, uma vez que Poética é um dos livros que trago em minha cabeceira. Para estudá-la em Platão, fui obrigado a uma releitura de A República. Em duas oportunidades, o diálogo platônico se dedica ao assunto: Livro III (cerca de dez páginas) e Livro X (ao longo de 17 páginas). Sócrates e Adimanto dialogam no Livro III. Sócrates e Glauco, no Livro X.
A propósito, esse Sócrates é um personagem criado por Platão.

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