domingo, 11 de novembro de 2012

PATO(TÔ)


Ontem fui ao circo, porque ir ao circo em Santiago já constitui uma representação social, isto é, um consenso popular. Depois de uma prova com duração de quatro horas, abarcando Psicologia Social e Sociologia, decidi ir ao circo. Muito caro o ingresso (30,00). O show começou com Patati-Patatá. À frente do Palácio da Fantasia, pouco importava ali se eram eles os autênticos Patati-Patatá. Neste aspecto, abri mão da minha racionalidade (coisa rara de acontecer). Certamente, eles não eram os caras do SBT, programa que nunca assisti na televisão. Propaganda enganosa? Sim, mas não para ser levada a sério. Vive-se de autoengano também. O que fizeram no palco foi cantar com o público ao longo de uma hora (mais entediante impossível). As crianças de até 5 anos adoraram. De tanto que repetiam Patati-Patatá, quase me senti um pato(tô). Na segunda parte, o show mudou de figura: uma contorcionista, um equilibrista, uma dançarina nas alturas, um palhaço para todas as idades (Mexicano) e uma imitação de Carlito. O apresentador falou de um blog santiaguense que questionou sobre a identidade de Patati-Patatá. Outro apresentador tentava um sotaque espanhol, num portunhol ridículo. Hoje é o último espetáculo com Patati-Patatá, pato(tô). 

Um comentário:

Anônimo disse...

E circo senvergonha!!!!!Além de levar o dinheiro da gente ainda nos enganaram dizendo que era o patati e patatá OS VERDADEIROS!!!!!