domingo, 13 de maio de 2012

MÃE(S)

Todos os anos, antes de minha mãe falecer, pensava escrever algo bonito para homenageá-la neste dia. Mesmo não escrevendo, corria ao seu encontro lá no Rincão dos Machado. Há seis anos, desde que ela partiu, lembro o grande poeta Carlos Drummond de Andrade:
"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento".
Nenhuma outra criatura merece nossa atenção todos os dias do ano (e não apenas no segundo domingo de maio, como quer o  comércio). Felicidade às mães que não negam sua condição natural e afetiva - hoje e sempre.

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