segunda-feira, 1 de agosto de 2011

POBREZA CULTURAL (E POLÍTICA)

O salário oferecido pela prefeitura de São Borja aos futuros professores concursados é reflexo de uma pobreza que extrapola o âmbito econômico, para interferir na educação. Isso vem ocorrendo há muito no país, não com a evidência propiciada pela cidade vizinha. No momento em que um melhor salário é também colocado como condição para elevar a qualidade educacional, atraindo pessoas mais capacitadas para a docência, eis que é apresentado um contraponto que beira o absurdo: R$ 372,60. Mesmo que o professor venha a dobrar o número de horas (com a preparação e execução das aulas), ainda é um salário indigno desse trabalho indispensável para a evolução intelectual do indivíduo.
Um comentarista anônimo, que não passa de uma criança, ousou comentar que eu não deveria ter ido a São Borja na semana que passou, depois que "falei mal" de Brizola, Jango e Getúlio Vargas. Exceto que discordava do Juremir Machado da Silva, quanto ao heroísmo dos dois primeiros, nunca escrevi depreciativamente sobre Vargas, Jango e Brizola. Todos trabalhistas.
A propósito, lendo o blog do Júlio Prates, fico sabendo que a prefeitura de São Borja está nas mãos de pedetistas. O prefeito é economista. Mas isso não é nada comparado com os "heróis" de Juremir, grandes fazendeiros que defendiam reforma agrária diante de operários urbanos na Central do Brasil (apenas para ganhar o apoio do Partido Comunista Brasileiro).  

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