sábado, 22 de janeiro de 2011

XADREZ


Alguns visitantes deste blog, mais críticos que a maioria, devem se perguntar o porquê das duas postagens abaixo. Certamente, elas farão cair de forma brusca o número diário registrado pelo contador de acesso, em razão da temática excêntrica. A justificativa é simples: depois de literatura e filosofia, a astronomia é o campo da ciência que mais me atrai. Além de representar uma estratégia de refúgio, distância das discussões terra-a-terra, essa leitura me restitui a serenidade e atende ao meu desejo de conhecimento. Sou um jogador de xadrez (como o Zeca Tamiosso, Marcos Feliciani e Albino Lampert). O xadrez é jogo, ciência e arte, no dizer de Idel Becker. "Como jogo - é esporte intelectual, competição, expectativa, desafio criador, divertimento, higiene mental, repouso. Como ciência - é estratégia (tática e técnica), estudo, pesquisa, imaginação, descobrimento (e descoberta), ideal de perfeição. Como arte - é harmonia, mensagem de beleza, encanto espiritual, emoção, prazer cultural, felicidade." Cito dois grandes campeões do mundo que sintetizam a definição de Becker: Anatoly Karpov e Garry Kasparov. O primeiro era extremamente racional, frio, calculista. O segundo, era romântico, criativo (o mais genial dos enxadristas). As postagens abaixo representam um lance de xadrez.

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