terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VIEIRA CALADO


Meu amigo Vieira Calado, de Algarve, com dois blogues (Astronomia e Poesia), publicou algumas curiosidades em sua última postagem. Transcrevo cinco delas:

1 – O raciocínio e a imaginação, por vezes, antecipam o conhecimento factual. Vem a propósito referir um dos físicos mais brilhantes da actualidade, Roger Penrose, que aventara a hipótese de o nosso Universo não ser a consequência de um Big Bang, mas de vários. Sabe-se agora, por intermédio do satélite WMAP, que estuda a radiação cósmica de fundo,  que efectivamente houve vários big bangs cíclicos, um dos quais deu origem ao nosso actual universo.
2 – Conhecem-se várias galáxias que chocaram com outras. E sabe-se, por exemplo, que a Via Láctea está em rota de colisão com a Andrómeda. Porém, quando isso acontecer, dificilmente haverá estrelas a esbarrar umas contra as outras. Pela simples razão de que as distâncias entre si, são enormes, e praticamente se pode dizer que uma galáxia é um grande vazio, onde, de onde em onde, há estrelas.
3 – A Lua não ficará para sempre nos céus da Terra. Ela está continuamente a afastar-se de nós. Mas essa taxa de afastamento é muito pequena, cerca de 3 metros por século. É tudo uma questão de tempo…
4 – As estrelas que vemos no céu fazem parte da nossa própria galáxia. Mas nós só conseguimos vislumbrar uma ínfima parte delas. Numa noite de céu limpo, fora da poluição luminosa das cidades, é possível ver umas 2.500 estrelas. A Galáxia, segundo as últimas estimativas, deve ter mais de 200 mil milhões...
5 – Se o nosso Sol tivesse toda a sua massa concentrada numa esfera de dois quilómetros e meio de diâmetro, produzir-se-ia um buraco negro. Isto advém do chamado "Raio de Schwarzschild". No centro das galáxias observam-se buracos negros super maciços que podem ser equivalentes a, entre um milhão e mil milhões de vezes, a massa do Sol.
Antes de ler sobre a hipótese de Penrose, eu já imaginava a existência de outros big bangs, que ocorreram antes do que resultou no universo em que estamos, que ocorrem distantes do nosso universo e que ocorrerão depois do nosso universo entrar em colapso. 

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