quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

RÉPLICA

A turma de meus difamadores recrudece dentro da Casa do Poeta Brasileiro de Santiago. Inicialmente, faziam-no em reuniões fechadas, algumas vezes para resolver problemas internos, como o de justificar a não-confirmação de uma (ex-)integrante para secretariar a entidade. A partir desta semana, difamam-me abertamente, por intermédio de seu principal arauto, Márcio Brasil. Toda a inteligência e caráter que esse rapaz demonstrava até então são colocados à prova, antes mesmo de se dirigir a mim, difamando uma de suas  inocentes colegas de lesbianismo. 
Em nenhum momento ataquei a Casa do Poeta, seus cafezinhos poéticos, seus fóruns (outras pessoas o fizeram escrachadamente). Basta uma rápida leitura das postagens abaixo. O máximo que faço consiste numa defesa apaixonada (reconheço) da poesia e do epíteto idealizado para nossa cidade, objetivo que também norteia a Casa do Poeta. A grande divergência está na forma como isso é levado a cabo: com conhecimento de um lado e à revelia de outro. 
O hipertexto é fantástico: mesmo que não desejasse ler, os links me conduziram à postagem do Márcio, cujo título é "O sucesso do Fórum de Literatura e o recalque do Froilam". A propósito, li muitas obras de Freud e dos pós-freudianos e não sabia que bem próximo (agora distante) de mim alguém era conhecedor da Psicanálise. Ainda que saiba da alma humana, o Márcio se revela quase um analfabeto ao interpretar a postagem que fiz
(Outro dia, o Ruy Gessinger abordou o assunto de uma forma sucinta, portanto, não sou original em dizer que o nobre epíteto recém-criado para Santiago corre o risco de virar piada, algo que jamais passou pela cabeça daqueles que o idealizaram (entre os quais Nelson Abreu) e dos que o corroboraram com as primeiras obras (entre as quais a Rua dos Poetas). Da noite para o dia, gente que nunca escreveu um poema passa a figurar como representante da Terra dos Poetas. A vulgarização constitui a alavanca com que está sendo virado o mundo da literatura em nossa cidade (hiperbolicamente justificada como um "fazer cultural"). Sim, a terra dos poetas vivos corre o risco de virar chacota internacional.)
como uma profecia do fracasso do fórum que se realizaria na Casa do Poeta.
O fracasso virá com o tempo, não em relação a esse evento, mas à poesia produzida e publicada despudoradamente aos quatro ventos (seguindo uma orientação ideológica, muito bem analisada pelo Júlio Prates em seu blog). Futuramente, a continuar nesse ritmo frenético de publicações sem a mínima qualidade formal e conteudística, Santiago será motivo de piada, sim. Minha preocupação vai além da Casa do Poeta, vem de antes daquele dia em que seu eterno presidente me propos a criação da entidade. (Ele já esmiuçou em seu blog a versão que me torna o antagonista. Logo darei a minha versão, com detalhes.) Não sou hipócrita ou mesquinho, contrariando uma prática blogueiro-jornalística muito usual  de não citar nomes, em que o Márcio é PHd. O grande vulgarizador (positiva ou negativamente) da poesia em Santiago, foi o projeto Santiago do Boqueirão, seus poetas quem são? Tardiamente, estou solicitando a exclusão do meu nome do projeto, a exemplo de Vívian Dias, excelente cronista e poeta, mas que, inexplicavelmente, não teve voz nem vez. 
O Márcio distorce minhas palavras, sim, ao dizer que debocho dos erros nos escritos das pessoas. (Outras pessoas o fazem abertamente. Logo darei nome aos bois.) Desde que cheguei a Santiago, faço essas correções voluntariamente. Foi assim com o A Hora, do Júlio Prates, com o Expresso Ilustrado, com livros... No Expresso, por exemplo, faz sete anos que reviso, sempre respeitando os erros dos outros, corrigindo e aprendendo com a prática. Nunca cometi o oprópbrio de tripudiar em cima dos erros alheios. Os diretores do jornal, principalmente João Lemes e Sandra Siqueira, são minhas testemunhas de que sempre fui humilde em minhas observações. 
(Cont...) 

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