segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CARTA DO LEITOR

Entre os inúmeros gêneros textuais, a carta do leitor vem se constituindo no principal instrumento da comunicação do século XXI, do jornalismo 3.0. Seu assemelhado no âmbito digital é o comentário e, em alguns casos, a própria postagem. O que importa é a interação.
A Veja da semana passada publicou nas páginas amarelas uma entrevista com Ricky Martin, assumindo sua homossexualidade. Após a leitura, não me contive e escrevi um comentário (editado neste blog). Abrindo a edição desta semana, leio a seguinte carta do leitor:
"Ricky Martin
Sou pai há menos de um ano e fiquei decepcionado com Ricky Martin (Amarelas, 26 de janeiro). Ele afirma que quer que seus filhos digam: 'Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso'. Ora, quer dizer que, pelo fato de eu não ser gay, sou um pai menos legal que ele? Gostaria de mostrar a ele quanta felicidade e amor existe em uma família simples aqui do interior de Minas Gerais, um casal normal (homem e mulher) que tem uma filhinha maravilhosa cheia de saúde e sem os milhões de dólares que esse senhor tem".
Eduardo Fernandes Silva
Nova Lima, MG
Há outras cartas sobre a mesma entrevista. 
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(A professora Sandra Nascimento, há alguns anos, vem trabalhando a carta do leitor com seus alunos na URI. O gênero apresenta uma estrutura interessante, não obstante sua brevidade.)

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