quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BEM-VINDO

Há pouco, vim da Caixa Econômica, onde li no visor eletrônico: "bem vindo a Ag. Santiago". Não me contive diante de dois erros gramaticais numa frase tão curta. Chamei a atendente e lhe mostrei os erros para que fosse feita a correção. Ato contínuo, fui corrigido pela moça, com o argumento de que "bem-vindo" perdeu o hífen a partir do novo Acordo Ortográfico. Não perdeu, disse-lhe. O segundo erro é a falta da crase em "a". Basta substituir "agência" por "banco", para aparecer a preposição "a" mais o artigo "o": bem-vindo ao banco". Portanto, bem-vindo à Ag. Santiago. Ainda que não saiba as regras ortográficas, a moça foi de uma ágil convicção que precisa ser destacada (não é à toa que ela está empregada na CEF). 
A informação (ou impressão) que a maioria tem é de que o hífen não existe mais, porque leio o termo "bem vindo" (sem hífen) com frequência. Os escreventes neófitos ou sem afinidades com a língua portuguesa, penso, tomam como referencial a queda do trema e a aplicam ao hífen.

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