segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ALGUNS COMENTÁRIOS

Pergunto ao meu amigo blogueiro Ruy Gessinger, sobre a apreciação que faz do Paulo Santana, como explicar o paradoxo de que ninguém leva a sério esse colunista, e ele continuar sendo o mais lido do Zero Hora. As pessoas leem aquilo que não é sério por comodismo (indolência) intelectual? 
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Na minha postagem de ontem, tratei sobre o imbróglio criado pelo Assis, irmão do Ronaldinho. Minha conclusão é de que a "chinelagem" da origem da família Moreira persiste com a riqueza. O termo entre aspas é empregado com correção pelo Gessinger ao definir a conduta de um excesso de pessoas que passaram a frequentar a praia nos últimos anos. Chinelagem e má-formação de caráter é a mesma coisa. 
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Por indicação de um amigo, li a coluna do Santana de hoje. O colunista diz de uma forma escrachada o que insinuei eufemisticamente. Não posso concordar numa coisa: não houve tragédia. Tampouco nos Aflitos. Tragédia ocorre quando o indivíduo (no caso, o time) é derrotado por forças superiores, seja dos deuses, dos demônios, dos próprios homens... O Grêmio saiu-se vitorioso nos Aflitos. Na questão com o Ronaldinho não houve derrota. Houve um princípio de comédia, sim (felizmente não concluída pela decisão do presidente Odone). 
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Sobre a Copa Santiago de Futebol Juvenil (esse é o nome correto), também estou com razão. O futebol apresentado decresce em qualidade. Fui ver o grenalzinho. Como gremista autocrítico, prefiro ver os defeitos do meu time a difamar o adversário. O time do Grêmio é ainda pior que o do ano passado. O Inter, mais uma vez, como menos pior, apresenta-se como favorito a mais um título. Pensando no futuro do clube, isso é preocupante por subentender o descaso atual de seus dirigentes. 
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Obviamente, ninguém que seja colorado lê Santana. 
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Obviamente, Gessinger e eu somos muito sérios como leitores, blogueiros, colunistas. 


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