sábado, 18 de dezembro de 2010

GOSTO, RELIGIÃO E POLÍTICA

Desde criança, ouço que não se discute gosto, religião e política. Minha propensão à filosofia, que é, a princípio, o caráter inquiritivo, fez com que sempre questionasse esse enraizado preconceito, tabu, o que quer que seja. Nunca cheguei a conclusão que não apontasse para o orgulho, para a ignorância. Cada indivíduo se acha o centro do universo, não poderia ser diferente, mas as ideias e os sentimentos manifestos para sustentar essa posição umbiguista não resistem a qualquer análise. Assemelham-no ao medieval.
O século XXI aponta para o rompimento dessas fortalezas egocêntricas, com mudanças significativas nas preferências pessoais, nas crenças religiosas e nas ideias políticas. Pela ordem decrescente de ocorrência, o indivíduo já muda de partido (não apenas por interesses próprios), muda de religião e passa a racionalizar sobre novos gostos. 

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