segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DIVERSOS E ESPARSOS

As palhaçadas do ENEM sempre foram divulgadas (até editadas, desconfio), provando o ridículo a que chegou nossa educação. Todo mundo ri(a) do ridículo a que chegou nossa educação. Sim, rir dos estudantes dá no mesmo. Agora, a palhaçada é de quem instituiu, organizou e aplicou a prova, a começar pelo Ministério da Educação. 
____________________________________
Há blogueiros que pregam moral e são imorais, que negam falar de política e falam de política, que pregam o amor ao próximo para camuflar seu egocentrismo terra-a-terra, que atribuem aos outros defeitos que eles lutam para se desvencilhar.  
____________________________________
A propósito, blogueiros divulgam a formação de um novo partido em Santiago (ou a inserção de novos nomes para um partido velho). Por que não se fala mais no grande nome para as oposições, de alguém que se destaca em nossa cidade como administrador? Por quê? Certamente, essa pessoa não aceitou mudar de partido (dar cabriolas). 
____________________________________
Político que muda constantemente de partido é semelhante à cabra: ambos dão cabriolas. A cabra, no sentido real, uma vez que pular é da sua natureza. O político, no sentido figurativo, pula para atender seus próprios interesses. 
____________________________________
A localidade do Passo da Cruz estava de festa ontem, festa que fora adiada de sua data costumeira, no mês de outubro. Diferentemente dos anos anteriores, desta vez não havia um único figurão da nossa política. Por que será? O próximo pleito está distante? Meu tio é categórico: Brasília começa aqui. 
____________________________________
Até a passagem do século (ou milênio), a revista Veja era argumento de autoridade de certos arrivistas. Hoje eles a execram sem constrangimento. 
____________________________________
Destaco como um dos melhores textos do Expresso Ilustrado da última edição a coluna do leitor, enviada por Heloísa Flores. Da última edição da Veja, o melhor texto é A velha Ibéria resiste no governo, de Maílson da Nóbrega. 

Um comentário:

Weimar Donini disse...

Parece-me que a ultraconservadora e declaradamente hiperdireitista revista veja, da famigerada editora abril, começou seu derradeiro calvário com a morte do Civita e principalmente com a saída de seu fundador e esteira mestre do Conselho editorial, o brilhante e talentoso jornalista Mino Carta.

Descanse em paz. Falta nenhuma fará.