sábado, 27 de março de 2010

ISABELLA OLIVEIRA

A propósito do título acima, proponho que o nome de Isabella não seja completado com "Nardoni", uma evocação indesejável de seu assassino (e pai por acaso). Ninguém que eu conheça comentou sobre o sofrimento inimaginável por que passou Isabella nos instante finais da vida, vendo (ou sentindo de alguma forma antes de perder por completo a consciência) o próprio pai como seu algoz. Alexandre e Ana Carolina jamais receberão a condenação merecida por essa traição afetiva. Eles sabem que a menina morreu sabendo a verdade, no entanto a negaram na condição de réus, orientados pelo pai de Alexandre, pelo advogado de defesa e por outros, que não se convenceram das provas periciais apresentadas. Para eles, decerto, o mais provável é que um estranho cometeria o crime. Qual o motivo que levaria o suposto invasor a tirar a vida de Isabella com crueldade tamanha? O grande Cembranelli deve ter perguntado isso. Em parte, a justiça foi feita, mas continuo indignado com o que disse, antes e durante o julgamento, respectivamente, o pai de Alexandre e o advogado de defesa.

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