sábado, 18 de julho de 2009

MANIA, MAGIA E MARCUSCHI



Não perdi a mania de fotografar igrejas. Isso não denuncia uma religiosidade inconsciente, negada pela razão. Salvo algumas exceções, penso que a igreja matriz é o que melhor identifica as cidades interioranas. No Paraná, fotografei as igrejas de Colombo, Paranaguá, Matinhos, São José dos Pinhais, Palmeira, Lapa, União da Vitória, Palmas, Francisco Beltrão, Cascavel, Fos do Iguaçu, Guaíra, Maringá (cuja torre tem mais de cem metros de altura), Guarapuava, Rio Negro, Curitiba... Em Santa Catarina: Joinville (parecida com a de Santiago), Blumenau, Florianópolis, Camboriú, Tubarão, Crisciúma, Lages, Porto União, Itapoá, Canoinhas, Mafra... Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Corumbá, Aquidauana, Miranda, Forte Coimbra, Coxim... Outros lugares: Petrópolis, Poços de Caldas, Artigas... Quase cem fotos de igrejas. Na segunda e terça passadas, estive São Luiz Gonzaga para participar da competição de tiro de fuzil. Depois do treino controlado, fui ao centro da cidade para, mais uma vez, fotografar a igreja matriz (foto acima). Mais uma vez, visitei a Magia das Letras, uma livraria digna das grandes capitais, pela variedade dos títulos. Ao cumprimentar a atendente (e proprietária, certamente), perguntei-lhe se havia livros de Filosofia, mostrou-me uma prateleira exclusiva. Numa outra parte da estante, cresceu meus olhos para os livros de Linguística, especialmente Produção textual, análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antônio Marcuschi. Provavelmente não encontraria esse livro no grande mercado da capital. Apenas na Internet. A senhora queixou-se da pequena margem de lucro com a venda de livro, um péssimo sinal para os leitores são-luizenses.

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