quinta-feira, 28 de maio de 2009

GENTE DA GENTE

A Guerra do Paraguai chegara ao seu desfecho, com a vitória da Tríplice Aliança. Pelo Brasil, fora decisiva a participação do Batalhão Voluntários da Pátria, do qual faziam parte três jovens gaúchos: Manoel, Zeferino e Avelino. Ao retornar para o Rio Grande do Sul, os irmãos Machado resolveram comprar mulas em comissão, chegando a Boa Vista dos Flores, mais tarde Vila Flores, atual Florida. A habilidade no manejo das armas, demonstrada nas batalhas, logo foi substituída pelo tino nos negócios. A saudade do pago logo foi minimizada por um amor. Manoel desposou Deolinda Flores, e Zeferino, Deolinda Pereira. Avelino voltou para sua terra, onde se casou, teve filhos e foi assassinado pelos pica-paus na Revolução de 1893. Zeferino José Machado e Deolinda Pereira geraram: Laurindo, Leopoldino, Firmino, João José, Benevenuto e Leonor. João José, nascido em 1978, casou com Brasidina de Oliveira, gerando Fermino, Arcelina (Lolica), Doraides (Bibia), Acidino (Tavo), Dária, Euclides, Boaventura (Nenê), Deolinda, Nair (Ana) e Menaides. Fermino Machado de Oliveira (no lugar de Oliveira Machado), nascido em 1900, contraiu núpcias com Francelina Franco Soares. Desse primeiro casamento, nasceram Celanira, Mário, Idelmira, Aladi, Idílio, Átilo (Vatinho) e Leci. Do segundo casamento, com Dorilda Meireles Flores: Deolinda, Nélson, Ondina, João Carlos, Neiva, Suzana, José Maria, Polidoro, Dalva, Paulo, Maria, Tavânia e Guilherme. Vatinho casou com Dalva Colpo Fiorenza, unindo o campo à serra, o brasileiro ao italiano. O casal gerou este blogueiro, Maria, Tânia, Marcos e Cláudio. Ainda que não assinemos Machado, trazemo-lo na constituição genética. Por isso, iremos à festa amanhã. Ninguém mais do que a gente da gente gosta de comer carne assada e dançar nos bailes. Felizmente, hoje não há guerras para pelearmos (como fizeram nossos ascendentes).
(Texto para a coluna do Expresso Ilustrado desta sexta-feira.)

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