segunda-feira, 9 de junho de 2008

LEVÍTICO OU AS NOVAS LEIS?

Não entendo muito do método dialéctico, mas ele me parece indispensável para resolver certas contradições (teses versus antíteses) que dominam as pessoas nestes dias. Quando ouço falar em "culto ecumênico", com uma naturalidade de quem está fazendo uma grande coisa, penso que será ali professado apenas dois dogmas: ressurreição e reencarnação. Como isso será possível? Não sei. Num culto ecumênico, ressurreição e reencarnação não são contraditórias. O máximo de síntese que se consegue é o reconhecimento de que as duas são verdadeiras. Outra contradição é constituída entre as leis de Moisés (ainda em vigor para judeus e cristãos) e as novas leis que asseguram a livre expressão sexual, por exemplo. Em Levítico está escrito, capítulo 18, versículo 22: Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. E no versículo 29: Pois qualquer que cometer alguma dessas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão extirpados do seu povo. Os milênios se sucederam e o ato homossexual deixou de ser uma abominação? O não roubar e o não matar (para citar apenas duas das leis mosaicas mais conhecidas) ainda continuam válidas depois de três milênios. Ou a Bíblia está ultrapassada, considerando-se apenas sua moralidade, e as novas leis estão certas, ou...

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