segunda-feira, 30 de junho de 2008

A GRANDE DESCOBERTA

Nicolau Copérnico, monge polonês, foi o primeiro a provar matematicamente que o Sol se encontra no centro do sistema, com a Terra e os demais planetas girando em torno dele. Em 1543, ano da publicação de De Revolutionibus Orbium Coelestium, a humanidade ainda acreditava piamente que a Terra era o centro do mundo, o próprio mundo. O Sol apenas a iluminava e a aquecia. As demais estrelas foram colocadas no céu pelo Criador para a poética contemplação dos homens. De repente, a verdade acusa essa crença antropocêntrica – em sendo a Terra o centro do mundo, o homem se considerava o centro da criação divina. A Igreja Católica pregava o geocentrismo, metendo na fogueira quem a denegasse filosófica ou cientificamente. Copérnico não foi queimado porque morreu no mesmo ano da publicação de seu livro. Giordano Bruno não teve essa sorte, e Galileu se retratou perante o tribunal inquisitório para não ser condenado. A descoberta copernicana pode ser colocada entre as três mais importantes já realizadas pelo intelecto humano. Seu efeito (borboleta): Deus, que fora colocado num trono de nuvens, acabou sendo afastado para o fundo do espaço sem limites; o homem passou a se virar sozinho; e a igreja perdeu boa parte do terrível poder que exercia desde a Idade Média. Outras descobertas se seguiram, como a gravidade, de Isaac Newton, a relatividade, de Albert Einstein, a expansão do universo, de Edwin Hublle, e tantas outras. Todavia, ainda há pessoas que acusam a inutilidade do conhecimento.

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