domingo, 1 de junho de 2008

COMENTÁRIO

Gustavo Humphreys comenta minha postagem abaixo.
Com certeza, concordo com sua tese a respeito das cotas, com ressalvas. Não concordo com esse sistema, pois leva a mais preconceito do que nunca. O que precisamos é de investimento maciço na educação fundamental para que todos, de qualquer etnia, possam concorrer de igual para igual às boas oportunidades. O que não concordo é em relação ao que nosso amigo escreveu dizendo: "Thafne é aluna do Colégio Militar de Curitiba e Eder, aluno de um colégio municipal de uma cidadezinha do Vale do Jequitinhonha. Privado versus público. Classes A e B versus C, D e E". O Colégio Militar de Curitiba não é privado, é mantido pelo Estado do Paraná depois de ser reaberto em 1994, após alguns anos de dificuldades financeiras do Exército Brasileiro em mantê-lo. Agora, é bem verdade que a classe da Thafne é privilegiada, contudo, o Eder concorreu de igual para igual, já que estudou e persistiu no que acredita. O que falta é vontade, nenhum aluno chega a algum lugar sem sacrifício. Eu sou branco e sempre estudei em escolas públicas e passei por várias dificuldades financeiras e preconceitos sociais, que acredito que seja mais forte, hoje em dia no Brasil. Felizmente, acredito que a realidade da educação no Brasil estará melhorando nos próximos anos se investirmos nas novas gerações maciçamente com boas idéias e educação. Sucesso a todos nós, brasileiros!
Com relação ao Colégio Militar de Curitiba, o comentário me levou a fazer uma correção. Não é privado, mas elitista, meritocrático, por excelência.

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