sexta-feira, 21 de março de 2008

COMO NASCE UM POEMA?

Na manhã de ontem, pensando sobre a dúvida, escrevi o seguinte:
ooo
devido
à dúvida
me divido
em dois
000
um duvida
da vida
o outro
a vive
000
um vê
a dívida
o outro
a dádiva
ooo
um ouve
a vaia
o outro
o viva
oo
um dia
boliza
o outro
endeusa
...

O poema não termina aí, pode continuar num jogo dicotômico interminável. A solução encontrada para compor a antítese não é definitiva, outras palavras ou locuções talvez se encaixem melhor. A reescrita é necessária, conservando o referencial fonético: a repetição dos sons "d" e "v".

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