terça-feira, 9 de outubro de 2007

FILOSOFIA ESPECIAL

Ao ler o título acima, no expositor da revistaria, levantei a revista e... "O saber filosófico de Nietzsche, Hume, Heidegger e Locke". Não tive dúvida: comprei a revista. Ao chegar em casa, rasguei o plástico protetor e... Não acredito: trata-se de Filosofia Clínica. Matérias:1) Entrevista com Lúcio Packter (criador da Filosofia Clínica, fala sobre esta modalidade de tratamento com foco existencial); 2) Mundos Legítimos (o instrumental teórico básico usado pelo filósofo clínico para traduzir o unverso do partilhante); 3) Conhecimento Milenar (A Filosofia utilizada para auxiliar na recuperação da autonomia e responsabilidade individual); 4) Caleidoscópios previsíveis (A projeção do modelo de um homem bla-bla-blá); 5) Certezas incorretas (A Ética a Nicômaco, de Aristóteles, empregada terapeuticamente para corrigir raciocínio e promover mudanças de atitude); 6) Historicidade (Partilhar da história pessoal é fundamental para o filósofo clínico, além de ser um processo com potencial modificador); 7) Saúde relativa (A medicina encontrando subsídios necessários para tratar questões que extrapolam seu campo); 8) Lucidez para construir (O importante e frutífero diálogo entre a Filosofia Clínica e a Psicologia); 9) Eu sou eu? (Critério utilizado na Filosofia Clínica pode ser visto como contribuição à procura humana da identidade pessoal); Ensaio (O conceito de normalidade e loucura e a estrutura do delírio); 10) Auto-avaliação (A importânica dos encontros nacionais entre os filósofos clínicos).
O que faço? Não posso devolver a revista. É tanta "filosofia clínica" pra cá e "filosofia clínica" pra lá que estou predisposto a não entrar nesse filosofismo "manicomial". Estranho? Não, absolutamente. Psicanalistas filosofam. Filósofos psico-analisam. E os médicos? Criam bois em Santiago. Uma doidera...!

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