terça-feira, 30 de outubro de 2007

ARCADISMO

ooooooooooo A Arcádia e seus pastores - um mundo ideal
Centrei as aulas sobre o Arcadismo (Neoclassicismo) dadas nesta noite nos lemas da escola literária:
CARPE DIEM: aproveitar, gozar o dia
FUGERE URBEM: fugir da cidade
LOCUS AMOENUS: lugar ameno
INUTILIA TRUNCAT: cortar o inútil
AUREA MEDIOCRITAS: mediocridade dourada, meio termo, equilíbrio
Depois de todo o conflito existencial, depois de todo o drama da transitoriedade da vida (que caracterizava o Barroco), a ordem era viver o presente, de preferência num lugar tranqüilo, longe da cidade. Cansado de ser vítima de um dualismo crônico, jogado de um lado para outro por forças contrárias e implacáveis (valores humanistas do classicismo versus valores cristãos), o poeta árcade descobre o caminho do meio. Nem religioso nem pagão, mas humano: pecando e não pecando. Como reação ao cultismo barroco, cheio de antíteses, metáforas e hipérbatos, o arcadismo terá uma linguagem simples, na ordem direta. Inutilia truncat. Nenhum poeta fingiu tanto quanto o árcade: vivia na cidade mais rica e movimentada da época, Vila Rica, mas seu eu-lírico era pastor entre florestas e riachos, pelos prados inexistentes numa região montanhosa na realidade.
Após as locuções latinas do grande poeta Horácio, referencial clássico para os brasileiros da segunda metade do século XVIII, o texto é meu. Oralmente, ele foi bem mais extenso, repetido duas ou três vezes.
Importante: Mais quatro novas alunas no Pré/ PEIES: Greice, Gidiane, Lizara e Lenise (perdão se errei alguma letra do nome).

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