quinta-feira, 13 de setembro de 2007

POEMA DE CAIO ABREU

Alento

Quando mais nada houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida com meu corpo
OOOOOOOOOOOOde cavalo jovem.

E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz
à doce voz do vento.

Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há
OOOOOOOOOOOOOOooooooooode vir.

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