sábado, 15 de setembro de 2007

PÓS-GRADUAÇÃO

OOOOOOEliziane Mello, eu e a professora Sandra do Nascimento
oooooooooooooooooo(durante o intervalo das aulas)
A turma do Pós de Leitura, Produção, Análise e Reescrita Textual, sob a orientação da mestra Sandra do Nascimento, encetou um debate nas aulas de ontem, versando sobre a formação crítica do leitor. Hoje lemos e comentamos um longo texto de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins. O que é ideologia? trazia os seguintes tópicos: Senso comum e bom senso; ideologia - sentido amplo; ideologia - sentido restrito; a concepção de Gramsci; conceituação de ideologia; o discurso não-ideológico; propaganda e ideologia; propaganda comercial; propaganda ideológica; e conseqüencias sociais da propaganda. Mais tarde, vimos quais as estratégias argumentativas para a análise de textos (valorização do veículo, uso de cores, formas de apresentação, imagem do público-leitor e uso adequado do léxico). Analisamos anúncios, editoriais, artigos... entre os quais Quando o bizarro supera a política, de Caren Mello. Ela escreve: O extraordinário sempre vendeu mais. O jornalista quer que sua matéria venda. Os colunistas estariam lançando mão de todas armas. A política virou um espetáculo. Para explicar as preferências da mídia, Muniz Sodré parte dos conceitos do filósofo Antonio Gramsci sobre grande política - aquela que abriga causas reformistas ou que se destinam a ampliar as ações de Governo - e de pequena política - a parlamentar. É desta última que a mídia alimenta-se. O noticiário vive dessas mesquinharias, dessa cobertura fragmentada, pouco educativa e que nada interessa à construção de uma nação. A partir das observações inteligentes do Júlio, percebemos que há uma demagogia, interesses escusos dentro do próprio discurso em defesa da ética, feito por aqueles que se julgam os representantes da opinião pública nacional.

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