quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O FIM DE UMA PAIXÃO

Esportes que acompanho atualmente: futebol e Fórmula-1. Houve um tempo em que, além desses dois, não perdia o boxe internacional, o tênis e o xadrez. Às vezes, perdia duas a três horas na frente da televisão, assistindo aos jogos do Grand Slam. Leituras assíduas, produção textual, Internet, aulas e outros compromissos foram ocupando meus horários vagos. Com a saída de Schumacher, perdi um pouco do interesse que tinha pelo automobilismo, deixando de fazer anotações sobre as corridas no presente ano. Não deixo de ver, pelo menos, as largadas e estar atento à classificação no campeonato. Ainda vejo o futebol, não mais na condição de um torcedor apaixonado. Meu time (o Grêmio) e o seu rival gaúcho (o Inter) nunca foram tão medíocres quanto agora. Nenhum jogador que se destaca aqui permanece, sendo vendido ao futebol europeu por milhões de reais (cifras altíssimas que, s.m.j., devem fazer a felicidade de uns e outros). Os pernas-de-pau ficam e jogam como titulares, na falta dos craques. O esporte do povo está sendo explorado por uma elite sempre suspeita de, ou lavar dinheiro sujo, ou sujar a mão com essas transações milionárias. O caso do Corinthians ilustra o primeiro caso, e ninguém me convence de que nas vendas de Ronaldinho, Ânderson, Sóbis, Pato, entre outros atletas, empresários e cartolas dos nossos times do coração não tenham engordado suas contas sub-repticiamente. Hoje a Fórmula-1 deu mais uma saída de pista: a FIA acaba de julgar severamente a equipe McLaren, zerando seus pontos conquistados até o presente por motivo de espionagem. Os pilotos Hamilton e Alonso continuarão com os pontos ganhos, em franca disputa pelo título. Devo fazer menos anotações em minha agenda a partir de hoje.

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