segunda-feira, 10 de setembro de 2007

CAIO ABREU

Caio Fernando Loureiro de Abreu – Santiago, RS, 12 de setembro de 1948 – Porto Alegre, 25 de fevereiro de 1996. Cursou Letras e Artes Cênica na Unversidadede Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para escrever para revistas , como Nova, Manchete, Veja e Pop. Em 1968, foi perseguido pelo DOPS, e acabou se refugiando no sítio da escritora Hilda Hilst, em Campinas. No início dos anos 70, exilou-se por um ano na Europa, passando por países como Inglaterra, Suécia, França, Países Baixos e Espanha. Em 1983, mudou-se de Porto Alegre para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. Foi à França em 1994 e retornou no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV. Faleceu dois anos depois, em Porto Alegre, onde voltara a viver com seus pais e dedicando-se a tarefas de jardinagem. Caio foi apontado como um dos expoentes de sua geração, sua obra, escrita numa técnica rica de recursos, aliada a uma imaginação cintilante, fala de sexo, medo, morte e, principalmente, de angustiante solidão. Obras: Inventário do irremediável (1970); Limite branco (1971); O ovo apunhalado (1975); Pedras de Calcutá (1977); Morangos mofados (1982); Triângulo das águas (1983); As frangas (1988); Os dragões não conhecem o paraíso (1988); A maldição do Vale Negro (1988); Onde andará Dulce Veiga? (1990); Bien Loin de Marienbad (1994); Ovelhas negras (1995); Mel e girassóis (antologia); Estranhos estrangeiros (1996); O homem e a mancha (teatro); Zona contaminada (teatro); Teatro completo (1997); A arte da guerra, de Sun Tzu (tradução).

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